sábado, 16 de fevereiro de 2013

Fotopoema




Entre o “inesperado” e o “instante” em que as muitas águas chegam a nossos desertos existenciais... 









Muitas águas*




Inesperadamente
O tempo para
Ventos fortes anunciam
A chegada de muitas águas



Águas límpidas que fazem brotar a erva
Águas que dançam
E eu danço
Ao som de muitas águas



Sinto o cheiro destas águas
Águas bem vindas
Que molham meu interior
No instante
Em que o tempo parou

 *Fernanda Sena



"Aquilo que capto em mim tem, quando está sendo transposto em escrita, o desespero das palavras ocuparem mais instantes que um relance de olhar". (Clarice Lispector)





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