Entre o
“inesperado” e o “instante” em que as muitas águas chegam a nossos desertos
existenciais...
Muitas águas*
Inesperadamente
O tempo para
Ventos fortes anunciam
A chegada de muitas águas
Águas límpidas que fazem brotar a erva
Águas que dançam
E eu danço
Ao som de muitas águas
Sinto o cheiro destas águas
Águas bem vindas
Que molham meu interior
No instante
Em que o tempo parou
*Fernanda Sena
"Aquilo que capto em mim tem, quando
está sendo transposto em escrita, o desespero das palavras ocuparem mais
instantes que um relance de olhar". (Clarice Lispector)
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